sábado, 24 de julho de 2010

sem lenço, sem documento


Um sono que não passa.
Um sonho que não chega.
O ar que não cessa.
O vento que não cai.
Uma sede que não sente.
Um medo que ofende.
 Uma apatia que motiva.
Um desprezo que alivia.
Nem dor, nem amor.
Sem cor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário