sexta-feira, 23 de abril de 2010

ter.



Ele acreditava e tinha esperança.
Ela não.
Talvez, em segredo, ele fosse a esperança dela.
Esperança de olhar acalentador e sorriso macio.
De abraço sempre cheio de saudade, e de conversas sem pressa.
Esperança que a mantinha ali, acordada e viva, mesmo sem saber acreditar.

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