O vento trouxe o cheiro da chuva e as lembranças de coisas que nunca aconteceram.
Não quis se avisar disso. Fingiu nostalgia, encheu o peito de esperança, de alegria, de azul, de céu, de vento, de bem-querer.
Ouviu uma música que nunca ouvira e nem sabia se estava realmente a tocar.
Quis mergulhar, se molhar, rasgar a blusa, correr na grama.
Flutuar, e quem sabe até amar.
E então, por um momento quis morrer, teve medo de não saber ser assim.
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